Sim, a exortação de Cândido, o ingênuo de Voltaire: é preciso cuidar de nosso próprio jardim. Repitamo-la, com um sutil complemento exigido pela realitá effettuale delle cose de nosso tempo: para nele cavar trincheiras e rotas de escape.
Armamos para nós um mundo, em que podemos viver - ao admitirmos corpos, linhas, superfícies, causas e efeitos, movimento e repouso, forma e conteúdo: sem estes artigos de fé ninguém toleraria agora viver! Mas com isso ainda não são nada de demonstrado. A vida não é argumento; entre as condições da vida poderia estar o erro.