
O poema é alheio ao insano dançar das náuseas que sinto nesta tarde sem sol
aos ruídos do mundo, seus desencontros fatais, súplicas e prazeres antes do alvorecer
é amargo em sua esterilidade lingüística, insosso como pedra bruta, deprimente como o álcool que exala de meus poros
O poema não é catarse, refúgio, jogo ocioso
Alheio ao desespero, ao sono, ao grito
É o soco metafísico que desfiro no vazio dos olhos da vida.
Imagem: Herbert List
pugilismo literário ;), bela pancada jnf!
ResponderExcluirIniciou o ano inspirado, meu caro.
ResponderExcluirjesus, post fodástico
ResponderExcluirSe isso não for nenhum problema, vocês ganharam um lugar na minha lista de blogs favoritos...
ResponderExcluirsem problemas, gratos!
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