sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Pequeno (poema) burguês



Uma viela de Jurerê


A rua sem saída: de flores, cães e meninas bonitas
Cercas eletrificadas e jardins de esplendor
Histéricas donas de casa, a monumental porta de cedro envernizado
E o anão sentado no gramado.


(ao lado de quem chora e vomita a filha anoréxica).

Um comentário:

Kleber Reis disse...

Gostei tanto, que me deu vontade de tatuar.