Tenho pena do poema que sai de mim
Sai amargo e desconsolado
Sai bandido
Numa falange de palavras tortas
Sai sabendo que não vai voltar.
Sinto muito
(e é só o que sinto!)
Poema desespero
Angústia calada
Na calada da noite
gelada
como a cerveja que bebo...
Longe da estética,
Da métrica,
Do compasso
E da melodia
Assim sai o poema
Sombrio, escondido do sol
Sem Si, sem Ré, nem rima
Sem dó!
Ignorando,
passando por cima.
Sob o céu escuro
Sob a chuva de palavras
Encaro a tempestade...
E o poema segredo
é medo sob os pingos
É sozinho
E isso é escuridão
Mas abro meus olhos
E mesmo sem ter coragem
Tenho poema do medo que sai de mim.
Sai amargo e desconsolado
Sai bandido
Numa falange de palavras tortas
Sai sabendo que não vai voltar.
Sinto muito
(e é só o que sinto!)
Poema desespero
Angústia calada
Na calada da noite
gelada
como a cerveja que bebo...
Longe da estética,
Da métrica,
Do compasso
E da melodia
Assim sai o poema
Sombrio, escondido do sol
Sem Si, sem Ré, nem rima
Sem dó!
Ignorando,
passando por cima.
Sob o céu escuro
Sob a chuva de palavras
Encaro a tempestade...
E o poema segredo
é medo sob os pingos
É sozinho
E isso é escuridão
Mas abro meus olhos
E mesmo sem ter coragem
Tenho poema do medo que sai de mim.
Piter Walter Zander
Poeta radicado nos Campos Gerais do Paraná
Um comentário:
Achei lindamente interpessoal, mostra a tranferência que o poeta faz para palavra(escrita) sobre sua aflição, solidão ou escuridão da existência humana. Achei muito bom!
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