domingo, 6 de janeiro de 2008

Aos catedráticos


Em meio à azáfama obscena dos saturalattes

Em meio às rasteiras dos rastaqüeras -

Inteleqüeras

O pensante vagabundo sem-currículo

Filosofopoeta, com o combustível das coxinhas do boteco

Convivendo com a ralé, os ratos, o anonimato do espetáculo

(da indústria das celebridades de cérebros luminares)

Sem catequizandos e bolsas de fomento

Sem a empáfia estúpida do engodo sofisticado

Troça, pirraceia, profana

A secular glória semestral

Do último filosocrata pós-pós-pós-doctor

Funcionário bem comportado de máquinas anônimas

Cão servidor de patrões nada morais.

4 comentários:

Leon Eramaled disse...

Prezados amigos

podemos chamar de "Catedráulicos",

Maravilha o "Flanagens"!
Parabéns!

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

Isso tem cara de MM...hehehehehe...

Anônimo disse...

excelente!