O poema é alheio ao insano dançar das náuseas que sinto nesta tarde sem sol
aos ruídos do mundo, seus desencontros fatais, súplicas e prazeres antes do alvorecer
é amargo em sua esterilidade lingüística, insosso como pedra bruta, deprimente como o álcool que exala de meus poros
O poema não é catarse, refúgio, jogo ocioso
Alheio ao desespero, ao sono, ao grito
É o soco metafísico que desfiro no vazio dos olhos da vida.
Imagem: Herbert List
5 comentários:
pugilismo literário ;), bela pancada jnf!
Iniciou o ano inspirado, meu caro.
jesus, post fodástico
Se isso não for nenhum problema, vocês ganharam um lugar na minha lista de blogs favoritos...
sem problemas, gratos!
Postar um comentário